domingo, 22 de junho de 2014

Sí, se Puede













O que um pequeno país no tamanho e na bola poderia fazer entre três gigantes do futebol mundial? A pergunta, feita antes da Copa, tinha uma fácil resposta: nada. Hoje, porém, a resposta é outra: um grande estrago. Depois de derrotar o Uruguai, a Costa Rica venceu a Itália e se classificou para as oitavas-de-final de forma antecipada. De quebra, "los ticos" eliminaram a Inglaterra e transformaram o jogo entre a Celeste e a Azzurra no primeiro "mata-mata" da Copa. Se o Grupo D é o da morte, problema dos campeões mundiais.





















A Itália teve seus momentos, mas Balotelli desperdiçou três oportunidades claras de gol. Com Pirlo bem marcado, sobrou espaço no meio-campo para Bolaños e cia trabalharem as jogadas ofensivas. No final do primeiro tempo, Bryan Ruiz completou o cruzamento de Díaz e fez de cabeça, pouco depois do árbitro chileno Enrique Osses ignorar um pênalti claro de Chiellini em Campbell.

No segundo tempo, o calor de quase 30°C esgotou a Itália, e as forças que faltaram em campo sobraram nas arquibancadas. O que começou com gritos de "sí, se puede" (sim, podemos) terminou com "olé" na tetracampeã. E sim, eles podem mais. 



































Diz a lenda que quem bebe da inspiração da Arena Fonte Nova faz muito gols. Holandeses e alemães que o digam. Nesta sexta-feira, foi a vez dos franceses experimentarem o elixir da bola na rede. Nem mesmo o ferrolho suíço foi capaz de evitar outra goleada no estádio.

Tudo começou com o centésimo gol da França em Copas: Giroud, de cabeça, aos 17 minutos. A Suíça errou a saída de bola e, 38 segundos depois, Matuidi aumentou para 2 a 0. Atordoados, os helvéticos se perderam em campo. Djourou derrubou Benzema na área; o próprio Benzema cobrou, e Benaglio defendeu — a única alegria suíça no primeiro tempo. Aos 40, Valbuena fez o terceiro num contra-ataque muito rápido. A goleada por 3 a 0 na etapa inicial era só um aperitivo para o segundo tempo.




O massacre continuou. Benzema fez o seu e Sissoko anotou mais um. Com 5 a 0 nas costas, a Suíça resolveu jogar. Dzemaili, de falta, diminuiu e Xhaka marcou o segundo. A França poderia ter feito o sexto, mas faltou bom senso ao árbitro holandês Bjorn Kuipers, que encerrou a partida segundos antes de um golaço de Benzema.

A Suíça, que só tinha levado um gol nos últimos sete jogos de Copa, conheceu o verdadeiro significado de chocolate.












Sonhar não faz mal a ninguém. E o Equador sonha alto. Com a goleada sofrida pela Suíça, a vitória equatoriana sobre Honduras colocou o time na segunda posição do grupo. Os hondurenhos saíram na frente na Arena da Baixada, em Curitiba, mas, em noite inspirada, Enner Valencia marcou duas vezes e virou o marcador. Se sonhar é o lema equatoriano, Enner já tem três gols na Copa do Mundo.