domingo, 13 de julho de 2014

Especial | 10 Óbvios Motivos para ter deixado Carlos Tévez fora da Copa






1) O jogador não possui títulos expressivos:

Quem precisa de um jogador que até agora conquistou só um título do torneio Apertura da Argentina, uma Copa Libertadores, uma Copa Sulamericana, uma Copa Intercontinental, um Campeonato Brasileiro, três Campeonatos Ingleses, uma Champions League, um Mundial de Clubes, um Campeonato Italiano, uma Supercopa Italiana e uma Olimpíada? Difícil dizer.

2) O jogador não apresenta regularidade: 

Nos últimos 11 anos, Carlitos ganhou 18 títulos. Ok. Mas é preciso lembrar que, dentre os seis times em que o Apache atuou nesse período, houve um em que ele não levantou nenhuma taça: o West Ham, que tinha acabado de subir pra primeira divisão. Lá ele se contentou apenas em entrar para a história do clube ao marcar o gol que salvou a equipe do rebaixamento. Na última rodada. Contra o Manchester United. Que foi o campeão daquela edição do torneio.
Fracasso total.

3) O jogador não vive um bom momento:

Futebol é momento, gente. E neste ano Carlitos decepcionou ao não conseguir ser artilheiro do Campeonato Italiano. Foi apenas o vice, com míseros 19 gols. Rodrigo Palacio e Gonzalo Higuain, convocados pra seleção, marcaram 17. Mas, em compensação, não ganharam o título do torneio. A campeã foi a Juventus, onde aliás joga Carlos Tevez. Coincidência.


4) O jogador não lida bem com pressão:

Copa do Mundo é cobrança, man. A Argentina está em crise e recai sobre a seleção a responsabilidade de mostrar um lado bem sucedido do país. A população espera muito do time, mas Carlitos provavelmente não estaria preparado porque sempre passou por clubes tranquilos onde a torcida é sussa e pouco fanática, como Boca Juniors, Corinthians e Juventus. Nos três, usou a 10.


5) O jogador é amigo antigo treinador da seleção:

Ser amigo do Maradona, maior ídolo da Argentina e segundo melhor jogador da história do futebol, claramente é prejudicial para qualquer futebolista. O ideal seria se Carlitos repensasse o seu círculo de amizades. A sorte é que eu tenho alguém pra indicar. Perto da Avenida Paulista tem uma senhora argentina que faz um alfajor muito gostoso. O telefone dela é 3287-2840.


6) O jogador é desagregador:

Carlos Tevez tem um histórico de conflitos, fato. Se o zagueiro entra pesado no treino, ele revida. Se o técnico deixa Carlitos no banco e só põe pra jogar quando o jogo tá perdido, ele reclama. No passado esse comportamento era chamado de “personalidade”, mas hoje em dia ninguém mais tem isso. Fora que um mês seria tempo suficiente para Carlos organizar um motim dos jogadores do time contra o técnico da seleção com o propósito de… perder a Copa. Ou alguma outra coisa que faça tanto sentido quanto isso.


7) O jogador não apresenta uma postura moderna:

O que pensar de um jogador como Carlos Tevez se dispor até a ficar no banco de reservas em troca da felicidade de defender seu país? Ultrapassado, claro.


8) O jogador é desnecessário num time que tem Messi:

Não é porque Carlitos tinha o triplo de gols marcados do que o Messi em Copas, antes dessa começar, que isso fazia dele uma peça fundamental no time. Messi sempre teve um desempenho muito acima da média pela seleção argentina. E agora tem mais gols que Tévez em Copas. Tá tranquilo.


9) O jogador não consegue exercer a mesma função que Rodrigo Palacio:

Rodrigo Palacio, atacante que fez impressionantes 3 gols em 24 partidas pela seleção argentina. Ele foi convocado no lugar de Tévez, que 
fez 3 só em Copas do Mundo. Justo. Afinal, Palacio foi chamado para fazer na seleção algo que seria impossível com a presença de Carlitos: deixar Carlitos de fora. 


10) O jogador não vai virar um pesadelo na vida do treinador:

Alejando Sabella, técnico da Argentina, sabe que não corre nenhum risco de passar o resto dos seus dias ouvindo a frase “você devia ter chamado o Carlitos”. Porque é óbvio que a Argentina vai ser campeã da Copa do Mundo no Brasil. Sabella, esse gênio, esse estrategista, esse ex-craque que no auge de sua carreira como meio-campista assombrou o planeta com uma média de 0,11 gols por jogo (arredondando pra cima), montou um time absolutamente imbatível. Todo mundo que participou das muitas manifestações pedindo a convocação de “el jugador del pueblo” vai se esquecer do Apache após o inevitável triunfo da Argentina.

Tô torcendo, Sabella. É óbvio.




O técnico Alejandro Sabella sugando um salame invisível.






Mario Cintra,
publicitário e amigo pessoal de Carlos Tévez