segunda-feira, 16 de junho de 2014

Bola com (Efeito) Chip
















A Copa da ofensividade teve seu primeiro teste. E passou. A Suíça, rainha do zero a zero, marcou dois gols e estreou com vitória diante do Equador, em Brasília. A partida chegou perto de ser o primeiro empate no Mundial, mas um gol nos acréscimos sacramentou o triunfo helvético.

Os equatorianos eram maioria nas cadeiras vermelhas do Mané Garrincha, apesar de alguns pontos esparsos, em razão das filas que atrasaram a entrada dos torcedores. Contrapondo com a superioridade na torcida, os suíços foram melhores em campo. Mas quem saiu na frente foi o Equador, com uma cabeceada de Enner Valencia no primeiro tempo.



















Na volta do intervalo, a pequena parte vermelha da Suíça no canto do estádio foi presenteada com o gol de empate, de Mehmedi, também de cabeça. E quando o Equador se lançou ao ataque nos instantes finais, coube a Seferović sair do banco de reservas direto para a glória. O contragolpe traduzido em gol deu a vitória aos suíços, que largaram na frente do Grupo E. Pelo menos até a França entrar em campo.












O torcedor que compareceu ao Beira-Rio para ver a França jogar não se arrependeu. Já o torcedor que compareceu ao Beira-Rio para ouvir La Marseillaise, o belíssimo hino francês, saiu desapontado. Por uma falha no sistema de som do estádio, os hinos da FIFA e das seleções francesa e hondurenha não foram executados antes do início do jogo. Para piorar, os jogadores tiveram de esperar quase cinco minutos para dar o pontapé inicial, a fim de cumprir o horário da partida. A tarde em Porto Alegre realmente estava longe de ser comum.




















Como era de se esperar, os franceses começaram pressionando. Duas bolas na trave depois, Pogba e Wilson Palacios se estranharam e os dois receberam cartões amarelos. Pior para o hondurenho, que aos 40 minutos chegou com o ombro nas costas do mesmo Pogba de outrora, cometeu o pênalti e foi expulso. Benzema cobrou forte e abriu os trabalhos.

No comecinho do segundo tempo, o lance mais polêmico entrou para a história: Benzema completou o cruzamento e acertou a trave. A bola correu pela linha do gol até as mãos de Noel Valladares, que se atrapalhou e a deixou entrar. O árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci imediatamente confirmou o gol, muito contestado pelos hondurenhos.



















A jogada tomou proporções ainda maiores quando o replay tecnológico foi apresentado nos telões do estádio Beira-Rio. A torcida acompanhou com angústia a bola tocar na trave e, em seguida, entrar. No entanto, o momento histórico foi recheado de reclamações. Não adiantou nada.

A França chegou ao terceiro em mais um lance de Benzema, que pegou o rebote e encheu o pé. Animados, os Bleus foram em busca do quarto gol — o centésimo na história das Copas —, mas ele não saiu. Não que isso tenha feito alguma diferença para os franceses nas arquibancadas.




















CLASSIFICAÇÃO






DE LETRA NA ARENA



Rafael Bauer no Mané Garrincha






Clique para ampliar as fotos





Nenhum comentário:

Postar um comentário