quinta-feira, 12 de junho de 2014

Grupo A | Croácia

Os Quadrados Mágicos





Tudo começou no longínquo ano 925, quando o então duque Tomislav foi coroado Rei dos croatas, criando-se o reino que compreendia as terras desde o rio Drava até o mar Adriático. Hoje, ele seria o Luka Modrić, o cara que organizou tudo e fez a Croácia forte. O meio-campo do Real Madrid é o cara do time, principalmente após ter levantado a Liga dos Campeões este ano.

Este reinado durou até o final do século XI quando faleceu o último dos reis croatas, que nesta Copa será o goleiro Stipe Pletikosa, que joga no Rostov, da Rússia. Sim, ele é um ótimo goleiro, digno de ser um rei debaixo das traves, mas nada como torcer contra e esperar uma entregada, que acabe com a Croácia na Copa.

ESSE CONHECE: Modrić pode ser tanto um volante como um meia, e realiza ambas as funções com qualidade.


















Continuando a história, após os húngaros e mais um monte de gente tentar manter-se no comando, nove séculos depois a Croácia voltou a ser Croácia de novo, separando-se de diversos países que formavam a Iugoslávia: Eslovênia, Croácia, Bósnia & Herzegovina, Macedônia, Montenegro, Sérvia, Kosovo e Vojvodina.

O primeiro presidente eleito, responsável pela independência croata, foi Franjo Tudjman, o cara que deu esperança a todos, e que hoje em dia seria o Mario Mandzukić. Centroavante do time, artilheiro do Bayern e a esperança de gols, Mandzukić ganhou tudo em 2013 e quase tudo em 2014 — esperamos que fique no quase em 2014 por aqui.

E como essa coisa de unificar e separar territórios sempre fez parte da história do país, para se sentir em casa nesta Copa a equipe conta com um infiltrado que virou a casaca: Eduardo da Silva (mas que nome esquisito para um croata, não?). Pois é, o brasileiro se naturalizou e, hoje, volta para casa e enfrenta a Seleção Brasileira logo na estreia. Ele disputará a vaga de Mandzukić, suspenso, com Jelavić.

FIQUE DE OLHO: Mario Mandzukić tem faro de gol e é ótimo nas jogadas aéreas. 



















Contando com ainda outros bons jogadores, como Perišić e Rakitić, o time espera superar o feito de 1998, quando a Croácia chegou às semifinais. E nada melhor do que começar a campanha da melhor campanha da história jogando contra o anfitrião, sem nada a perder.

NO ESQUEMA: 4-4-2


A equipe de Niko Kovac é experiente, por isso o técnico atribuiu diversas funções a um mesmo jogador. São os casos de Modrić, Kovacić e Pranjić, que podem transformar o 4-4-3 de Kovac num 4-2-3-1.

4-4-2 (clique para ampliar)













Histórico em Copas (clique para ampliar)






André Arantes,
amigo do moderador e sócio da Agência Pipeline (facebook.com/AgenciaPipeline)



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