Messi comanda a Argentina
favorita com fome de gols
De certo é que a
Argentina tem futebol para chegar à decisão. É fato. E vou mais além: qualquer
campanha que não leve a seleção argentina até a semifinal, no mínimo, será de
uma enorme decepção. Os Hermanos têm um time poderoso e comandado por um gênio
chamado Lionel Messi. Então ficar entre os quatro primeiros é obrigação.
Messi, craque do
Barcelona, é o grande nome da seleção da Argentina. O camisa 10 encara o
Mundial em terras brasileiras como a sua Copa do Mundo. A competição para ele
vencer e se consagrar de vez, calando àqueles que ainda ousam duvidar do seu
potencial como um gênio da bola. Com Messi, a Argentina chega forte ao Brasil.
Do meio-campo para frente é uma equipe mágica, forte e que promete ser
avassaladora tamanho o poder de fogo dos comandados de Alejandro Sabella.
É fato que a
Argentina tem um sistema defensivo frágil. Também pudera o maior rival
sul-americano do Brasil ter a equipe avassaladora do meio para frente e
apresentar ainda uma defesa firme, segura. Seria realmente uma covardia com os
adversários.
Sendo assim, o
polivalente Javier Mascherano cumpre o papel de desarmar as jogadas rivais,
aliviando a pressão em cima da zaga formada por Ezequiel Garay e Federico
Fernández. As laterais também são setores fragilizados de uma Argentina que
promete, na base da força e do talento, compensar a fragilidade defensiva e
caminhar rumo a mais um título Mundial.
O sonho e o pesadelo
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FIQUE DE OLHO: Ángel Di María chega ao Mundial com o título de campeão europeu e fome de gols. |
Todos os holofotes estão em Lionel Messi e seus parceiros de frente. No entanto, Sabella sabe quem são os jogadores chaves do time, bem como os mais fragilizados e que precisam ser vigiados pelo esquema.
O talentoso Gago
tem o papel de segundo volante, com a missão de tomar a bola e dar qualidade à
saída, o que sabe fazer muito bem. Para tanto, conta com Mascherano de um lado
e mais à frente Di Maria. Já o novato lateral-esquerdo Marcos Rojo e o zagueiro
Frederico Fernández são o “calcanhar de Aquiles” de Sabella e não contam com a
confiança do torcedor argentino.
Ciente da
fragilidade do time como um todo, Sabella buscou dar espírito de equipe à
seleção e conseguiu. O time joga atualmente com espírito coletivo, atacando e
defendendo em grupo, o que compensa de certa forma a fragilidade de alguns
setores da equipe.
O Cara
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ESSE É O CARA: Messi comemora gol contra o Uruguai nas Eliminatórias. Ele quer repetir o feito do vizinho há 64 anos. |
Dentre as estrelas da Copa do Mundo, o argentino Lionel Messi é a maior delas. Eleito o melhor jogador do mundo nas últimas quatro temporadas, Messi é a grande esperança de título para a Argentina, que não é campeã do mundo desde 1986.
O camisa 10 já
disputou duas Copas (2006 e 2010), mas acabou eliminado em ambas para a
Alemanha, nas quartas de final. Craque, o jogador do Barcelona vê ainda o
Mundial como o maior desafio para superar as cobranças dos críticos, que teimam
em não colocá-lo no topo devido à ausência de uma Copa do Mundo no currículo.
Messi tem 26 anos e
chega no auge da carreira para o Mundial do Brasil. Defende uma seleção
argentina já pronta e competitiva, sobretudo do meio para a frente. O setor
defensivo preocupa, é fato, mas é um time que tem um poder de fogo que de certa
forma compensa a deficiência defensiva da equipe. Messi vê a Copa do Mundo do
Brasil como a grande chance de conquistar o topo do mundo com a camisa da
seleção argentina.
Nas Eliminatórias
sul-americanas ficou claro que o jogador se sente bem mais à vontade com a
camisa da seleção, conseguindo apresentar todo o seu futebol. Messi é um gênio
da bola, mas que demorou a deslanchar com a camisa de seu país.
O sucesso no
Barcelona jogava contra o craque, que era cobrado fortemente pelo fato de o
futebol apresentado no clube catalão não se repetir na seleção argentina. As
coisas mudaram e Messi vem forte e motivado para o Mundial do Brasil.
É aguardar e contar
as horas para ver Messi atuar em campos brasileiros. Os torcedores daqui e
todos os amantes do futebol terão a chance de ver o camisa 10 em ação em mais
um Mundial. Isso é um privilégio.
ESQUEMA TÁTICO: 4-3-3
Um time fiel ao esquema 4-3-3, com Messi fazendo a função de falso camisa 9 e tendo a companhia de Gonzalo Higuaín e Sergio Agüero. No entanto, o maior destaque vem detrás, com o rápido e insinuante Di María, que atua como um meia-esquerda sem a bola, mas quando a seleção está com a bola torna-se um quarto atacante para temor das zagas adversárias.
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4-3-3 (clique para ampliar) |
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(clique para ampliar) |
Fabio Salgueiro,
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