
Na Arena Pernambuco, as tropas gregas estavam
no lucro. Em duas oportunidades (1994 e 2010), os helênicos sequer passaram da
fase de grupos — agora, queriam mais. Los ticos, por sua vez, já haviam chegado
ao mata-mata, em 1990. Mas vencer Itália e Uruguai e abocanhar a primeira
colocação num grupo com três campeões mundiais era mesmo uma façanha.
Navas foi o personagem
principal do confronto desde o primeiro tempo, quando defendeu um chute à
queima-roupa de Salpingidis. Na segunda etapa, ele assistiu a Bryan Ruiz abrir
o placar com um chute mascado, colocado, que imobilizou toda a defensiva grega,
do goleiro aos laterais, passando pelos zagueiros. Nos acréscimos, porém, Navas
foi traído pela bola. Papasthatopoulos — ou simplesmente Sokratis — aproveitou
o rebote do goleiro e empatou.
Na prorrogação, os
deuses pareciam estar do lado costarriquenho, tamanho o número de chances desperdiçadas
pelos gregos. Navas salvou o chute de Mitroglou no último minuto do tempo extra,
e o jogo continuou empatado. Nos pênaltis, os deuses nem precisaram se intrometer.
Depois de uma
sequência perfeita de cobranças de ambos os lados, Navas voou e defendeu a
batida de Gekas, a quarta dos gregos. O zagueiro Umaña converteu o quinto e selou
a vitória costarriquenha por 5 a 3. Entre as oito melhores equipes do torneio,
a Costa Rica já se considera vencedora. Mas Navas e seus companheiros acreditam
que ainda podem mais: azedar o caldo laranja.
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