quarta-feira, 11 de junho de 2014

Grupo B | Chile

No los Importa la Muerte




O Chile só não chega mais otimista ao Brasil por não ter sido feliz no sorteio dos grupos do Mundial. O evento que apresentou Fernanda Lima ao mundo colocou nada menos do que os dois últimos finalistas no grupo dos sul-americanos.

Mesmo com a concorrência dos gigantes Espanha e Holanda e da imprevisível Austrália, há quem acredite na classificação da equipe dos Andes para a 2ª fase, onde também, em teoria, não haverá moleza. Classificando-se em 2º lugar, tudo levar a crer que enfrentará o Brasil, que, além de ser um dos favoritos e jogar em casa, é um velho algoz dos chilenos.

Apesar do cenário desfavorável, a confiança na equipe pode ser comprovada por esse comercial do Banco do Chile, que compara o desafio de superar o “Grupo da Morte” com o dramático resgate dos mineiros soterrados naquele país:



O time atual tem a cara do técnico Jorge Sampaoli, que substituiu o argentino Marcelo Bielsa, em 2012. Sampaoli, que é “clone”do ex-tenista André Agassi, se destacou pelo trabalho feito na Universidad de Chile, em 2011. Sob seu comando, “La U” conquistou a Copa Sulamericana e o campeonato chileno com um futebol bonito e envolvente, o que levou os mais empolgados a chamá-la de “O Barcelona das Américas”.

Um dos pilares daquele time era o atacante Eduardo Vargas, que acabou vendido ao Napoli e, recentemente, passou pelo Grêmio. Os grandes nomes da atual geração, porém, são o também atacante Alexis Sánchez, que joga pelo Barcelona “original”, e o meio-campista Arturo Vidal, peça-chave da Juventus de Turim, que se recupera de uma lesão no joelho.

ESSE CONHECE: Alexis Sánchez é rápido, inteligente e arremata com perfeição. Não é à toa que vem ganhando cada vez mais espaço no Barcelona.




















Assim, “La Roja”, como a seleção chilena é conhecida, tem como característica um jogo bastante ofensivo, que explora com eficiência as pontas do campo, sempre aproveitando a boa velocidade e habilidade de seus atacantes. A pressão na saída de bola adversária é outro ponto forte desta equipe, que deu muito trabalho à poderosa Alemanha em um amistoso.

FIQUE DE OLHO: Arturo Vidal fala muito dentro de campo, orienta e articula, sendo peça fundamental no time de Sampaoli. Recuperando-se de um lesão no joelho, tem tudo para se destacar na competição. 





















Por outro lado, um esquema como esse acaba expondo demais a defesa, e esse deve ser o ponto fraco do time andino. De acordo com Gonzalo Contreras, jornalista esportivo da Rádio Cooperativa, de Santiago, “a principal virtude é a pressão intensa durante todo o jogo sobre a defesa adversária. É um time ofensivo. Um problema é a recomposição. Quando perdem a bola e tomam o contra-ataque, os jogadores defensivos costumam demorar para retornar.”

Mas afinal, ¿Para um chileno nada es imposible? Em breve descobriremos.

4-3-2-1 (clique para ampliar)











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Renato Dias,
fazendeiro, mora em São Paulo e produz camisetas sobre futebol em www.sagradomanto.com



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