#naovaiterfalcao
Dezesseis anos após
disputar sua última Copa do Mundo, a Colômbia classificou-se em segundo lugar
nas Eliminatórias sul-americanas para o Mundial do Brasil, ficando apenas dois
pontos atrás da líder Argentina. O consenso no país é que essa é a melhor
geração de jogadores desde a badalada seleção de Valderrama, Rincón, Asprilla e
Cia. Aquele time aplicou a maior goleada já sofrida pela Argentina jogando em
casa, durante as Eliminatórias de 1993, mas fracassou logo na primeira fase da
Copa dos EUA.
A equipe de 20 anos
atrás gerou tanta expectativa que foi considerada por Pelé como a favorita para
aquela Copa. A decepção foi tamanha que no ano passado houve uma divertida
campanha contra as desastradas previsões do Rei do Futebol.
Em relação ao time
atual, a principal dificuldade será substituir o craque Falcao García. Um dos
melhores atacantes do mundo, a estrela do Monaco não se recuperou de uma lesão
sofrida durante o Campeonato Francês e foi cortado da lista dos selecionados.
Mesmo assim,
trata-se de um time rápido e ofensivo, que conta com um meio de campo talentoso
com Guarín (Internazionale), James Rodríguez (Monaco) e o artilheiro Jackson
Martínez (Porto). Outra arma do time são os laterais Armero (ex-Palmeiras) e
Zuñiga, que têm boa chegada ao ataque e, assim como toda a equipe, ajudam na
marcação quando o time perde a bola e na recomposição. Além disso, o técnico
argentino José Pekerman tem uma defesa confiável, com zagueiros seguros como
Cristian Zapata (Milan) e o veterano Yepes.
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ESSE CONHECE: James Rodríguez foi vice-campeão francês pelo Monaco — time do compatriota Falcao — e eleito um dos melhores do torneio em sua posição. Deverá ser o protagonista da Colômbia nesta Copa. |
Os adversários no
Grupo C, do qual a Colômbia é cabeça-de-chave, são Grécia, Costa do Marfim e
Japão. Em teoria, Los Cafeteros, como é conhecido o selecionado colombiano — apesar
de o Brasil produzir mais e melhores cafés que a Colômbia —, não devem ter
dificuldades para avançar de fase.
A partir das
oitavas, porém, será a hora de provar que a equipe é capaz de dar voos altos sem
Falcao. O caminho colombiano no mata-mata começa com um provável confronto
contra Itália, Inglaterra ou Uruguai. Passando, nas quartas pode aparecer
Espanha ou Holanda ou... Brasil.
NO ESQUEMA: 4-4-2
O tradicional esquema com dois zagueiros e dois volantes clássicos faz do time de Pékerman uma equipe forte na marcação, e que tem em James Rodríguez a saída, com qualidade, para o ataque.
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4-4-2 (clique para ampliar) |
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Histórico em Copas (clique para ampliar) |
Renato Dias,
fazendeiro, mora em São Paulo e produz camisetas sobre futebol em www.sagradomanto.com
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