terça-feira, 10 de junho de 2014

Grupo D | Costa Rica

De Mala e Cuia





Em um continente marcado pelas grandes potências do futebol, como Antígua, Barbados, Bermuda e São Cristóvão e Névis, a Costa Rica pode ser considerada, ao menos recentemente, um hóspede habitué e apressado das Copas do Mundo. Ao lado do México e dos EUA, constitui a tríade dos classificados mais previsíveis de todas as federações continentais de futebol.

Esta é a quarta participação nos últimos sete mundiais de “Los Ticos”. A Copa de 2014 representa sua terceira vez nos últimos quatro Mundiais, cuja melhor classificação foi justamente em sua estreia, em 1990, quando realizou sua maior viagem no caminho da taça, alcançando surpreendentemente as oitavas de final. Em 2010, perdeu o passaporte na última hora para a forasteira Honduras, caindo definitivamente na escala da repescagem feita em Montevidéu, frente aos uruguaios.


Foto do vulcão Poás. Onde há fumaça, não há fogo. Com paisagens embasbacantes, este paraÍso ecológico não tem nenhum jogador capaz de por fogo nas partidas.
























Turismo, aliás, é uma das especialidades desse país, situado no coração da América Central e abençoado por uma diversidade natural que a classifica, não raro, como a Meca do Ecoturismo e do Turismo de Aventura no Ocidente. Um quarto de seu território é protegido por unidades de conservação ambiental.


Keylor Navas foi um dos melhores goleiros do último Campeonato Espanhol — jogando no modesto Levante. Na Copa, contra ingleses, italianos e uruguaios, Navas vai poder mostrar se é bom mesmo. 



















O país abriga uma ampla diversidade natural, o que inclui florestas tropicais, mangues, belíssimas praias, montanhas e até vulcões ao longo do seu território. Os três mais famosos se chamam Irazú, Poás e Arenal. Menos efervescentes são os três maiores jogadores da seleção de futebol: o goleiro Keylor Navas, jogador do Levante da Espanha; o atacante Joel Campbell, que apresenta algum destaque no Olympiakos da Grécia, e o mais famoso deles, o atacante do PSV da Holanda, Bryan Ruíz.


ESSE CONHECE: Bryan Ruíz fez 12 gols em 61 partidas. Mas o que chama mais atenção deste esforçado atacante é seu apelido: La Comadreja (a Doninha, pequeno mamífero caracterizado pela agilidade).






















Porém, isso é muito pouco em um grupo formado por verdadeiros Boeings do futebol: simplesmente três campeões mundiais: Inglaterra, Itália e Uruguai. Assim, como um pequeno e ousado teco-teco, “La Sele”, como é carinhosamente chamada, tentará fazer algum barulho, mas deve apenas dar uma volta na pista da Copa do Mundo e aterrizar novamente em San Jose, no dia 27 — dia seguinte ao final da primeira fase. As reservas de hospedagem certamente foram feitas somente até esta data, dia em que as malas estarão prontas aguardando o convite para mais um breve passeio: na Rússia, em 2018.


FIQUE DE OLHO: Joel Campbell se destacou na Copa América de 2011, quando a Costa Rica levou uma equipe formada por juvenis. Acabou sendo comprado pelo Arsenal e emrprestado ao Olympiakos.


















NO ESQUEMA: 5-3-2


O técnico colombiano Jorge Pinto perdeu o artilheiro Saborío, com uma lesão no pé. Ainda assim, tem um ataque promissor com o jovem Campbell e o experiente Ruíz. Na zaga, três zagueiros se transformam em cinco com os laterais que pouco apoiam.

5-3-2 (clique para ampliar)



Histórico em Copas (clique para ampliar)










Rafael Bauer,
professor de turismo e turista profissional



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