sexta-feira, 27 de junho de 2014

Grupo C | Mitos & Lendas






A febre se espalhou pelo Pantanal. Um dos ecossistemas mais ricos do mundo conheceu nesta semana os "cafeteros". Amarela e muito agitada, esta espécie se caracteriza pela alegria e pelo apoio incessantes nas arquibancadas. A Colômbia quando joga é uma festa dentro e fora de campo. Contra o Japão, no encerramento do Grupo C, não foi diferente.


Mesmo classificados, os colombianos passearam na Arena Pantanal. Ainda assim, o primeiro tempo terminou igual, com um gol de Cuadrado, de pênalti, e outro de Okazaki, no último lance. Na etapa complementar, os dois gols de Jackson Martínez deram espaço para as homenagens. A cinco minutos do fim, o técnico José Pekerman transformou Farid Mondragón em uma lenda viva: aos 43 anos, o goleiro reserva tornou-se o jogador mais velho a disputar uma partida de Copa do Mundo, superando o camaronês Roger Milla (42, em 1994). Homenagem feita, James Rodríguez fechou o placar com um golaço: 4 a 1. E a febre amarela continua derrubando os adversários.






























Na mitologia grega é comum os deuses do Olimpo descerem à Terra para dar uma 'forcinha' aos seus filhos preferidos. Embora seja pouco provável que Zeus tenha estado entre os 59 mil presentes no Castelão, em Fortaleza, é fato que o destino foi decisivo para o triunfo da Grécia e sua inferioridade técnica.

Com o jogo empatado no segundo tempo — Samaris para os gregos e Bony para os marfinenses —, a Costa do Marfim tropeçou em sua própria soberba, e na figura de Giovanni Sio cometeu um pênalti infantil aos 47. Samaras cobrou e virou herói — não da mitologia, mas da primeira classificação helênica para a segunda fase de um Mundial. Se o fantasma de 50 assusta, o de 2004 corre por fora. 

























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