segunda-feira, 9 de junho de 2014

Grupo D | Inglaterra

Os Três Leões





Desde os primórdios do planeta bola identificamos a primeira controvérsia envolvendo o futebol inglês. Até os dias atuais, eles se vangloriam de serem os criadores do futebol, ao celebrar a expulsão dos dinamarqueses de seu território chutando bolas de couro, fato que foi desmentido por muitos historiadores que alegam que os primeiros indícios do esporte apareceram na Dinastia do Imperador Huang-Ti, na China.

Outra controvérsia importante ocorreu na final da Copa de 1966, quando a Inglaterra venceu a Alemanha Ocidental com um gol irregular na prorrogação. No entanto, os bretões se defendem dizendo que a falta que originou o empate germânico foi inexistente.

O gol polêmico de Hurst em 66: nem foram preciso recursos tecnológicos para determinar que a bola não entrou.























Não há palavra melhor para resumir a seleção inglesa em Copas do Mundo que tragédia, regada a fracassos em disputas de pênaltis e cartões vermelhos: em 1990, na semifinal contra os alemães, ou em 1998, contra os argentinos nas oitavas, e o cartão vermelho para Beckham, ou em 2006, contra os portugueses, e a expulsão tola de Rooney. E como sempre se consideram favoritos e com uma seleção repleta de craques, acabam eliminados e fadados à consequente decepção.

Estes três leões estarão muito presentes no esquadrão de Roy Hodgson nesta Copa do Mundo. Com uma boa performance nas Eliminatórias — nenhuma derrota em dez partidas — a expectativa é grande, e um novo fracasso eminente. A Inglaterra é um time repleto de reservas em seus clubes, tanto que o principal escudeiro de Hodgson, Ray Lewington, já classifica a missão de seu companheiro um milagre, e 72% dos torcedores não confiam no título.

ESSE É O CARA? Wayne Rooney já vai para a sua terceira Copa, e até agora só colecionou fiascos. Está na hora de mostrar o futebol que o condicionou à craque.































A equipe treina com três camadas de casacos e finalizará a preparação em Miami, onde acredita que lá se habituará às condições do local do jogo de estreia contra a Itália, em Manaus. No grupo D ainda estão Uruguai e Costa Rica. É um grupo muito difícil e serão confrontos muito duros. Ou seja, é uma tragédia da preparação ao local dos jogos, passando pelo sorteio dos grupos e o chaveamento.

A principal contestação do time de Hodgson está no ataque, formado pelo experiente Wayne Rooney, do Manchester United e pelo bom jogador Daniel Sturridge, do Liverpool. Ambos estão fora de sintonia, porque só jogaram juntos em cinco oportunidades. A unanimidade no ataque é o jovem Raheem Sterling, também do Liverpool, que vai dar mais dinamismo ao setor.

FIQUE DE OLHO: Nascido na Jamaica, Sterling optou pela seleção inglesa desde a base. Aos 19 anos, foi a revelação da Premier League e chega ao Mundial como grande promessa.






















O English Team é uma seleção recheada de bons jogadores: o goleiro Joe Hart, do City, o zagueiro Gary Cahill, do Chelsea, os experientes Steven Gerrard, do Liverpool, e Frank Lampard, do Chelsea, o goleador Wayne Rooney, do United, e as sensações Sturridge e Sterling, do Liverpool. Porém, na prática, esse time bom no papel tem tudo para fazer um papelão, mais uma vez.

NO ESQUEMA: 4-3-1-2


A Inglaterra joga num falso 4-3-3, com volantes que criam (Gerrard e Henderson). Rooney faz a função de um meia-atacante e os dois atacantes do Liverpool (Sturridge e Sterling) botam o adversário para correr.


4-3-1-2 (clique para ampliar)





















Histórico em Copas (clique para ampliar)










João Luiz Ferreira,
empresário e adepto do futebol moleque, curte Copa desde 86



Nenhum comentário:

Postar um comentário